quinta-feira, 12 de abril de 2012

Eu não disse que o Fluminense não é tudo isso?

Eu venho falando há algum tempo que não vejo o time do Fluminense com essa pompa toda que boa parte da imprensa fala.

A meu ver, o que acontece com o tricolor carioca é mais empolgação que competência.

Ah, mas o time ganhou a Taça Guanabara! Pois é, ganhou, mas em mata-mata de jogos únicos. Ou seja, aquelas partidas que se o adversário erra, dança já que não tem como recuperar no próximo jogo.

Tudo bem que isso mostra competência, não discuto o título em si, mas a forma como a equipe vem jogando que é o que contesto.

Nunca vi sua defesa ser firme e confiável. Por várias vezes vi o Diego Cavalieri se desdobrando e se esticando para impedir gols dos adversários.
O meio de campo é leve e chega poucas vezes junto e os atacantes não costumam dar tanto combate assim durante os 90 minutos de jogo.

Enfim, já disse isso aqui e repito, NÃO se ganha Libertadores só com bom ataque. Para isso é preciso ter mais equilíbrio entre ataque e defesa e, infelizmente, ainda não vi essas características equilibradas nesse time do Fluminense.
Trata-se de um bom time, só. Nada de mais não.

O Boca mostrou isso e foi melhor durante a maior parte do jogo. 

Eu afirmei no post anterior que o Boca é um dos favoritos ao título. Não por que tenha um belo time ou algo de surpreendente, mas mais pela sua experiência em jogar torneios internacionais, pela catimba e pela sua maneira de jogar que sempre irrita e atrapalha os brasileiros. É, para mim, um favorito abaixo dos demais favoritos, mas não se pode desprezar sua força ainda mais em mata-mata.

Jogar na La Bombonera é sinônimo de muito perigo devido à pressão que a torcida argentina faz e, de vez em quando, costuma jogar melhor fora de casa. Hoje, foi um exemplo disso.

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