domingo, 22 de dezembro de 2013

Handebol Feminino é Campeão Mundial!!!!!

Não vou entrar no mérito técnico e tático, infelizmente, não sou profundo conhecedor do handebol.

De toda forma, esta conquista do Handebol Feminino me fez lembrar e confirmar algo que venho dizendo há muito tempo e se aplica a TODAS as modalidades esportivas: que NOSSOS TREINADORES são muito fracos!

Vejam que precisamos trazer um técnico estrangeiro para elevar o nível da nossa Ginástica Olímpica e passar a brigar por medalhas em todas as competições importantes de nível mundial.

No Basquete Masculino não íamos a uma Olimpíada há anos. Trouxemos o Magnano e vimos um ótimo trabalho e evolução de muitos jogadores. Vale ressaltar que o mundo viu a nossa eliminação deixando aquele gostinho amargo na boca. Todos sabiam que a equipe tinha "jogo" para brigar por medalha.

Agora, no Handebol Feminino, a história se repete. Após uma ótima Olimpíada em 2012, a equipe conseguiu o título mundial! 
Não é um mérito pequeno, afinal, quando nós vimos algum trabalho parecido neste esporte?

E o que aconteceu de diferente? Simples, trouxemos um técnico estrangeiro.

E a natação? Não trouxemos ninguém para o Brasil, mas César Cielo só evoluiu e conquistou títulos porque foi treinar com os melhores técnicos no EUA.

Pessoal, não tem jeito, isso é uma constatação da realidade.
Lá fora, os treinadores são mais cultos, mais evoluídos, mais estudiosos e têm maior conhecimento técnico e tático das suas modalidades esportivas.
Aqui, são todos muito amadores e, em alguns esportes, são extremamente supervalorizados. É muito dinheiro jogado fora no futebol para pouco retorno, por exemplo.

E isso vale para muitos outros esportes. Se quisermos fazer bonito nas Olimpíadas do RJ, em 2016, já devíamos ter investido nesse desenvolvimento.
Falo isso há anos e só agora alguns estudiosos esportivos começaram a se tocar e a falar no assunto.
Se quisermos melhorar a qualidade do nosso futebol, então, teremos que importar métodos de treinamento de fora.

Voltando ao assunto do Handebol, nossas meninas mereceram a conquista. Que garra, que luta, que disposição em quadra.
Jogaram contra as adversárias e contra a torcida.

E tudo conseguido em um esporte sem nenhum auxílio de mídia ou patrocinador. 
Algum canal transmitiu ao vivo? E olhem que valia título mundial!

Algum jornal, rádio ou TV fez divulgação dessa competição? Alguém deu valor às meninas?

Qual é o salário desse time?

Quais são as condições de treinamento e apoio?

Quero parabenizá-las por uma medalha que foi conquistada pelo fruto do SEU único e exclusivo trabalho e dedicação!

Agora, anotem aí: não demorará para os "oportunistas" da mídia explorarem essa seleção. Vão colocá-las no topo da montanha, vão fazer milhares de programas, entrevistas e tal. 
A Globo vai começar a falar sobre competições amadoras e de categorias inferiores, vai comprar os direitos de transmissão da competição nacional e vai exigir jogos às 7h da manhã de sábado (pois será o único horário disponível em sua grade) e, na primeira derrota em uma competição internacional, vão execrar as meninas e chamá-las de amarelonas, perdedoras e incompetentes.
É triste, mas, infelizmente, é a realidade da imprensa brasileira.

Torço muito para o sucesso desse time feminino e estou muito contente pelo título mundial!

Parabéns às meninas do Handebol brasileiro. Vocês são OURO!!!!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O futebol brasileiro está fraco mesmo. Não se iludam!

A derrota do Atlético/MG para o Raja Casablanca não foi surpreendente. Achei-a bastante natural, para falar a verdade.

Nosso futebol está deprimente. Há anos vemos um excesso de toques laterais, jogos lentos e valorização de jogadores comuns que não têm nada de mais.

O Atlético não perdeu porque esnobou ou porque menosprezou. Perdeu porque foi inferior.
Não foi o Atlético que não atacou, foi o Raja que adiantou a marcação e pressionou o time brasileiro.

Nosso futebol anda preguiçoso. Quantos jogos assistimos que deram sono neste último brasileirão?
A grande maioria, não foi? Inclusive, enaltecemos o título do Cruzeiro, certo? Por que?
Simplesmente, porque foi o único time que jogou de forma agressiva e ofensiva. Saiu da mesmice enquanto os demais ficaram naquele toque de lado e bola parada.

O Atlético encantou no 1º semestre deste ano por conta dessa agressividade e da subida simultânea dos 2 laterais; na verdade, eles atuavam mais como pontas que como laterais. 
As opções ofensivas eram variadas e a equipe jogou um futebol moderno e de alto nível.

Infelizmente, isso só se deu na 1º fase da Libertadores. Os sintomas de que este time atleticano tinha problemas veio na fase final da competição onde, por diversas vezes, ganhou dos seus adversários na bola parada, seja em cobranças de falta, seja nas penalidades.

E vou além, quantas partidas o Atlético/MG venceu FORA de casa neste Brasileirão? Uma, duas?

Então, como alguém pode dizer que o Galo era favorito no confronto se não consegue vencer ninguém fora de casa?
Mesmo na fase final da Libertadores, como foram os jogos? Vitórias fora de casa ou um sufoco danado?

Esta vitória do Raja mostrou o quanto é DESNECESSÁRIO gastar rios de dinheiro com jogadores medalhões.
Já falei por diversas vezes aqui que o que importa, hoje, é bom preparo físico, disposição em campo e estratégia. Jogador qye JÁ foi bom não decide mais como no passado.

O time marroquino jogou por vários momentos do jogo no 3-4-3 com 2 atacantes voltando para compor a defesa e TODOS os jogadores sabendo sair com a bola dominada tanto driblando quanto tocando para o companheiro.

A vitória foi maiúscula e incontestável. Não gostei do time brasileiro em nenhum momento do jogo. E vale ressaltar que o Atlético perdeu para um time que está em 8º lugar no campeonato marroquino!

E aí, ainda somos o país do futebol?

Ainda vale gastar milhões para REPATRIAR medalhões que não correm, não suam, não se dedicam e pouco acrescentam em campo?

E nossos treinadores, são bons para ganhar o salário que pedem e ganham?

A realidade é dura, mas, por muitas vezes, benéfica.
Que tal repensarmos a forma que vemos e analisamos futebol?

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fluminense: a vergonha do futebol brasileiro

E a virada de mesa foi consumada no final da tarde de ontem. Sim, virada de mesa, não há outro adjetivo para aquilo.

O circo estava armado e o teatro foi digno dos grandes tempos da novela brasileira. Em vez de auditores e julgadores, assistimos a grandes atores.
Foi ridículo! Nunca vi um julgamento tão teatral e tão cheio de palavras bonitas e difíceis do nosso vocabulário.

Considero esse feito pior que aquele campeonato manchado de 2005. Aquele foi ridículo, mas esse é vergonhoso!

Diferentemente dos que afirmam que a LEI foi cumprida ou que houve erro por parte da Lusa, digo de antemão: NÃO, A LEI NÃO FOI CUMPRIDA!

Que moral tem o Fluminense para alegar que fez cumprir a lei quando ele mesmo foi REBAIXADO, em 1996, para a Série B e articulou uma ridícula virada de mesa?
Estava na LEI que quem fosse rebaixado para a Série B, naquele ano, NÃO cairia de divisão?
Estava na LEI que quem vencesse a Série C, como o Fluminense venceu, disputaria no ano seguinte a Série A do Campeonato Brasileiro?

Então, por que a lei tem que ser cumprida pela Portuguesa e não foi pelo Fluminense?


E o pior é que em 2010 o Fluminense também teve problema de escalação de jogador irregular, mas nem ao menos foi JULGADO! Alegaram que seria incoerente e injusto tirar o título do Fluminense, tadinho!!!


Alguns disseram que se livrassem a Portuguesa da punição, abriria-se precedente muito perigoso para o futuro. Agora eu lhes pergunto: essa virada de mesa e esses constantes favorecimentos ao clube carioca não abrem?

E vou além, só otário cai para a segunda divisão e aceita disputá-la. Como ninguém busca justiça nesse país?
Eu juro que não consigo acreditar que Palmeiras, Botafogo, Vasco, Atlético/MG, Grêmio e cia não tentaram melar suas quedas. Ué, o precedente foi aberto em 1996 com o Fluminense. Por que eles têm que cair quando o "queridinho" dos tribunais não cai nunca?

Sabem o que é pior? É saber que o Fluminense é o time do coração do todo poderoso Ricardo Teixeira......

Enquanto tivermos maracutaias e favorecimentos nos tribunais para clubes que não merecem nenhum respeito nosso, não há como buscar evolução do esporte nacional.

O Fluminense é um time sem vergonha, sem escrúpulos e sem caráter! 
Trata-se de clube sem estrutura, sem estádio, sem dinheiro e que é altamente dependente de dinheiro de terceiros. Experimente tirar a Unimed de perto deles para ver se não ficam em situação pior que a do América/RJ!
Como pode um clube dessa magnitude querer exigir algo se não tem competência nem capacidade para se manter?

Quem é apaixonado pelo futebol e vai aos estádios tem que dar uma lição de moral nesse time. Tem que mostrar que eles são a sujeira do esporte. A mancha, o câncer do futebol brasileiro.

Torço para que o clube seja hostilizado em cada canto do país. Não digo violência nem a estou incitando. Só não acho justo transformarmos a paixão nacional em uma atração política e mentirosa como o clube carioca está fazendo.
Cadê a transparência? Cadê a justiça?

Se o Fluminense quer cobrar que a lei seja seguida, por que não paga aquela Série B que pulou, certo?

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Neymar foi Neymar e não Messi!!!!

É incrível ver como o brasileiro tem complexo de vira-lata.

Neymar, quando jogava no Santos, acabava com as partidas, fazia um festival de gols, dava dribles desconcertantes, expulsava jogadores adversários, era decisivo, dava assistências, carregava o time nas costas etc. Enfim, assumia seu papel de protagonista do clube e ganhava muitos títulos.
Mas, infelizmente, para boa parte da imprensa e dos brasileiros em geral ele era cai-cai, mal caráter, falso, frágil e que só jogava bem contra times fracos.

Encheram tanto a paciência do garoto que o Santos o vendeu para o Barcelona.
Logo após a venda, aconteceu a Copa das Confederações (Notem que ele não fez um treino sequer no novo clube) e bastou Neymar acabar com a competição e ser o principal jogador da seleção brasileira para que os "entendidos" falassem que a transferência para o Barcelona fez bem ao jogador (??????). 
Alguém entende isso?

Como pode o jogador evoluir sem ter feito um treinamento técnico e/ou tático no novo clube?

E a babaquice não para por aí. 
Neymar tem feito bons jogos pelo Barcelona. Mas, nesta semana, em especial, acabou com o Celtic em partida válida pela Champions League.
Ele só não fez chover no jogo. Fez gols, deu dribles, assistências, participou ativamente da armação ofensiva e saiu aplaudido de pé pela torcida. 

Agora, a minha indignação com a nossa imprensa: Por que teve gente que falou que Neymar jogou à la Messi???

Poxa, Neymar foi Neymar, ponto! Não tem nada de Messi.
Até parece que foi a 1ª vez que ele deu espetáculo!!!! No Santos ele não fazia nada disso?

Por que temos a péssima mania de só valorizar o que está lá fora?
Por que ele não era espetacular no Santos e é no Barcelona? Alguém pode me explicar a diferença?

Ah, mas ainda tem uns "perdidos" que falarão (se já não estão falando) que ele só deu show porque era o Celtic. Pois é, concordo que o Celtic não é uma potência como Bayern, Borussia, Real Madri, Manchester United ou Juventus, mas se olharmos o retrospecto histórico do confronto Barcelona x Celtic poderemos ter uma ideia da dimensão do feito do Neymar nesta partida.

Foram, ao todo, 10 confrontos, sendo 2 vitórias do Celtic, 2 empates e 6 vitórias do Barcelona, porém, o Barcelona NUNCA havia vencido o rival por mais de 1 gol de diferença!!!
Vale ressaltar que Messi já enfrentou esse rival no passado e teve enormes dificuldades para batê-los.

Acho que chegou a hora de pararmos com esse complexo, não acham?
Está na hora de valorizarmos mais nossos "produtos".

Repito o que disse acima: Neymar foi Neymar. Jogou como sempre, como estou acostumado a vê-lo. Deu show, decidiu, venceu! 

Não teve nada de Messi. E vou além, digo que ele é melhor que o argentino e acho-o mais completo, ponto final.

domingo, 8 de dezembro de 2013

O grupo do Brasil não é tão fácil quanto pensam

Pelo sorteio dos grupos da Copa do Mundo 2014, o Brasil terá em seu grupo Croácia, México e Camarões.
Não achei um grupo fácil, muito pelo contrário, acho-o até bastante equilibrado já que não há uma seleção que destoe das demais. Todas têm um jeito parecido de jogar e jogadores que podem desequilibrar uma partida.

A nossa seleção não tem jogado um futebol de encher os olhos. Fez uma boa copa das confederações, tudo bem, mas há tempos joga um futebol bem burocrático, lento e previsível.

A Croácia vem subindo de produção. A seleção está em ascensão e ganhando muita moral. Já tem conjunto formado, padrão de jogo definido e muita confiança.
Nas eliminatórias europeias, por exemplo, ganhou partidas decisivas FORA de casa.

O Brasil irá enfrentá-los em São Paulo, cidade de clima bem parecido com o Europeu. Digo, não em razão do frio (em São Paulo não neva), mas pelo fato de não termos, na época do jogo, um calor tão intenso quanto o que enfrentarão as seleções que jogarem em Manaus, Cuiabá e Nordeste, por exemplo.
Assim sendo, o fator clima, não estará tão a favor da nossa seleção quanto pensam muitos por aí.
E ainda temos que considerar que será a partida de estreia, ou seja, todo mundo ainda entrando no clima e se adaptando à competição.

O México não está com um grande time e se classificou com muita dificuldade pela CONCACAF.
Não parece perigoso, mas, historicamente, o Brasil não se dá bem contra eles. Isso sim pode assustar. Temos perdido tanto com o time principal quanto com as categorias de base. Foi assim nas Olimpíadas e, mais recentemente, no mundial sub-17.
Já imaginaram se o Brasil só empata com a Croácia na estreia? Como será o clima do jogo se tivermos a obrigação de vencer?
Já notaram o quanto pode ser perigoso? E vale lembrar que os mexicanos são muito bons quando jogam nos contra-ataques. Praticamente todos os seus times são especialistas nessa tática de jogo.

Já Camarões é uma incógnita. Ninguém sabe como chegarão aqui. Há problemas financeiros envolvendo jogadores, federação, premiações etc.
De toda forma, é um país que tem o clima extremamente parecido com o Brasil. Então, este fator também não nos ajudará.
Se vierem com o mesmo ambiente da Copa de 90, por exemplo, poderá ser um adversário que dará trabalho. Arrisco-me a dizer que serão até mais difíceis que o México.
Fico agora imaginando como será o jogo se o Brasil precisar da vitória para se classificar e não puder nem empatar. Camarões possui jogadores fisicamente fortes e muitos jogam em times europeus, portanto, não dá para prever uma vitória garantida com antecedência. Não dá para contar com os 3 pontos garantidos nessa partida.

Notem que estou escrevendo baseando-me em suposições, em situações. Não analisei time por time, jogador por jogador. Acho desnecessário no momento.

Não achei o grupo tão fácil como dizem. Não pela força ou tradição dos adversários, mas mais por conta da nossa própria seleção mesmo.
Ainda não confio nesse time do Felipão. Não sei, algo me diz que essa Copa será com fortes emoções para o Brasil mesmo jogando em casa e com clima e torcida a favor.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A culpa era dos jogadores?

Aqui no Brasil temos o péssimo hábito de avaliar títulos e/ou quedas por conta dos elencos dos clubes.

Se ganhou é porque o clube teve um planejamento exemplar e contratou bem, se perdeu, é porque o clube tem um elenco fraco e de nível técnico muito baixo.

Por vezes, somos incoerentes e costumamos fazer análises pontuais ou até mesmo passionais.

O que ouvi este ano a respeito do Flamengo, do Cruzeiro, do São Paulo e do Santos superou o ridículo.

Quando o Cruzeiro abriu frente sobre os demais concorrentes apresentando um futebol alegre e envolvente muita gente creditou a campanha à qualidade do seu elenco (?????). Que elenco?
Egídio? Borges? Dagoberto? Nilton? Ceará? Bruno Rodrigo?
Cadê o craque? Cadê o diferente?
É impressionante ver como a mídia não entende nada de tática, de futebol coletivo e do futebol moderno.
O Marcelo Oliveira fez uma coisa diferente pondo velocidade no meio campo e ataque nos jogos em casa e atropelou todo mundo. Não houve elenco estelar, mas sim, uma proposta de jogo ofensiva. Ele saiu da vala comum, apenas isso.

Quando o Flamengo estava caindo pela tabela do Brasileirão, com o Mano Menezes, diziam que o elenco era fraquíssimo e que estava fadado ao rebaixamento. Inclusive, criticaram-me bastante quando disse que o elenco não era tão ruim e que, com padrão tático adequado, dava para brigar por Libertadores.
Pois bem, caiu o Mano e assumiu o "super campeão" Jayme. Ele arrumou o time, deu padrão de jogo, ajustou algumas peças posicionando e distribuindo melhor a equipe em campo e deu no que deu, Flamengo campeão da Copa do Brasil!

Quando o São Paulo demitiu Ney Franco e Paulo Autuori diziam  a todo momento que o elenco era fraco e mal montado.
Quando o Muricy assumiu O MESMO ELENCO e engatou uma sequência de vitórias diziam que o elenco era bom e que Ganso e Aloísio (o boi bandido) mereciam vaga na Seleção Brasileira! Inclusive, comemoravam a possibilidade do clube ser o melhor paulista na competição (??????).
Após a eliminação na Copa Sul Americana, frente a já rebaixada Ponte Preta, voltaram a criticar e a detonar o elenco. 
Dá para alguém decidir se o elenco é bom ou ruim?
Por que ninguém critica o Muricy por levar de 3 de um time rebaixado em casa?
Por que ninguém critica seu trabalho medíocre e as várias eliminações em mata-mata?

Quando o Santos perdeu Neymar diziam que o clube seria rebaixado já que o elenco era muito fraco. 
Eu, ao contrário, dizia que a molecada da base era boa e o grupo, no geral, era melhor que a maioria dos clubes do Brasil.
O Santos fez, este ano, uma campanha melhor que a do ano passado quando tinha o "mega campeão" Muricy Ramalho no comando e sem o Neymar. Isso porque está sendo comandado por um inexperiente proveniente das categorias de base, o Claudinei Oliveira.

Vendo esses fatos acima, será que a culpa era só do elenco?
Os títulos, as perdas, a falta de equilíbrio técnico e emocional é só do elenco?
Na minha opinião, não! Nunca foi. 

Para justificar isso, uso 2 equipes europeias. Málaga do ano passado e Basel deste ano.
Olhem os elencos destes times e me digam se são recheados de estrelas e de jogadores de alto nível.
Não são e fazem frente a muitos grandes e milionários. Por que?

Porque esses times tinham/têm organização tática. Seus técnicos adotam um futebol mais coletivo, dinâmico e combativo. 
Aqui se espera o adversário, cerca-o em seu campo. Há excessos de passes laterais tornando a partida monótona e facilitando o trabalho do adversário.
Na Europa, joga-se um futebol mais rápido, mais moderno e mais físico. Por isso, seus jogos são mais gostosos de se ver e seus jogadores são mais completos que os daqui.

A culpa não é dos elencos, mas sim dos treinadores. 
Estamos atrasados e, infelizmente, a nossa imprensa não ajuda já que não evolui e não acompanha o que está acontecendo lá fora. Estamos mal acostumados e cegos.

Por isso, nosso futebol cai de qualidade a cada ano o que é uma pena já que, por várias décadas, fomos conhecidos como o país do futebol.