O Santos só empatou na partida disputada no Pacaembú contra o Santo André.
O primeiro tempo do jogo terminou empatado em um dos resultados mais injustos dos últimos tempos.
O Santos literalmente massacrou o Santo André. Levou um gol logo aos 6 minutos, em um lance totalmente casual, onde a bola desviou no atacante e pegou o contrapé do goleiro. Este chute aliás, foi o único que o time andreense deu até os 35 minutos do segundo tempo.
(Curiosidade: Aos 30 minutos do segundo tempo, o Santos havia chutado 17 bolas ao gol e o Santo André apenas 1).
O Santos teve mais posse de bola, chutou muito mais a gol, teve muito mais escanteios a seu favor, fez muito mais jogadas de linha de fundo e só empatou o jogo aos 45 minutos do primeiro tempo.
Muito deste resultado se deve pelo individualismo dos jogadores santistas que queriam resolver a partida por conta própria ao invés de passarem a bola para um companheiro melhor posicionado.
A briga pela vaga de titular no ataque está sendo maléfica para o time. Cada um quer aparecer mais que o outro. Estão abrindo mão do coletivo para favorecerem apenas a si mesmos. Jogar assim, dificilmente fará o time ser campeão.
No segundo tempo, o Santos parece que cansou. Adilson Batista também mexeu muito mal e errado. O Maikon Leite era o atacante que mais se movimentava no ataque e, com sua saída, o time praticamente perdeu o poder ofensivo. Ele afirmou que foi para poupar o atacante. Tudo bem, mas poderia poupá-lo no jogo contra o Noroeste já que esta partida será disputada só na próxima sexta-feira. O momento do jogo pedia a sua continuidade na partida.
O jogo do Santos ficou lento e previsível. De positivo, só o bom segundo tempo do Diogo e a boa participação do Bruno Rodrigo na defesa.
Eu não gosto muito de técnico que fica fazendo invenção. As invenções são para ser feitas em alguns momentos apenas de forma a surpreender o adversário.
O Adilson tem que fazer mais o simples no Santos. O time não precisa de invenções. Ele pode aproveitar, por exemplo, mais o Cristyan na lateral direita (ele fez uma boa partida também) e utilizar o Pará no meio de campo para dar mais movimentação no setor. Ou fazendo um revezamento pela esquerda com o Léo que já não tem mais o mesmo gás de antigamente.
O Diogo jogou melhor no segundo tempo porque ele atuou como um atacante mais recuado. Assim é que é a sua melhor posição e onde ele produz melhor. Jogar de centroavante, no meio dos zagueiros e de costas para o gol nunca foi a sua.
Estes 2 pontos perdidos podem fazer falta no final já que na semana que vem começa a Libertadores e o time vai ter que conciliar 2 competições ao mesmo tempo e também, porque se o Santos terminar em 5º, por exemplo, terá que jogar FORA de casa a fase final. Depois não venham reclamar!
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