O Santos conseguiu uma boa e importante vitória, ontem, contra o Criciúma, na Vila Belmiro.
Diferentemente do que muitos andaram falando, a meu ver, a queda de rendimento no 2º tempo não ocorreu por culpa e/ou instrução do técnico Claudinei Oliveira, mas sim devido ao MAU preparo físico do elenco.
Infelizmente, não há um jogador sequer no grupo que esteja bem preparado. Não é possível que ninguém no clube veja isso e não cobre melhoras a respeito.
É impressionante ver um time atacar, pressionar, ter volume de jogo, criar várias chances de gol em um tempo e no outro se ARRASTAR em campo como se estivessem jogando futebol há horas sob um sol a pino.
Até os garotos entram nessa conta. Não há um moleque da base que corra e participe do jogo ativamente durante todos os 90 minutos. Isso, para mim, não é normal.
Tenho eximido o Claudinei de culpa porque vi um ótimo volume de jogo no 1º tempo. Não dá para falar que ele não entende nada de futebol se a equipe cria e ataca com convicção por certos momentos do jogo.
Agora, a queda de produção ocorre há pelo menos 2 anos. Essa é mais uma das heranças podres que o antecessor deixou ao clube. Não dá para colocar na conta do Claudinei.
Isso seria covardia e sacanagem com o profissional.
O Santos precisa ter mais atitude com relação ao preparor físico do grupo, o Ricardo Rosa. Não dá para aceitar que a equipe tenha uma boa postura em uma parte do jogo e caia de produção no restante.
Quais as técnicas que ele utiliza? Qual a sua graduação e capacidade a respeito?
Será que ele é o mais indicado para uma função tão importante para um clube de futebol?
O Claudinei Oliveira tem que se posicionar a respeito também. Tem que cobrar forte e mostrar liderança, afinal, é ou não é o técnico do time? Ou será que está só tapando buraco?
De toda forma, apesar dos problemas, o Santos conseguiu voltar a vencer, encostou no G-4 e ainda tem uma partida para fazer contra o Náutico, em casa.
Com isso, tem tudo para entrar de vez na briga pela Libertadores 2014. Agora, se não corrigir seu problema físico, arrisco-me a dizer que não vai sair disso e corre sério risco de ficar só na expectativa.
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