O Palmeiras fez um bom jogo na noite de ontem, no Pacaembú, e tem tudo para se classificar à proxima fase da Copa Libertadores 2013.
Foi surpreendente ver como um time que já é limitado e tinha cerca de 12 desfalques conseguiu ser tão competitivo.
A estratégia adotada pelo treinador Gilson Kleina foi excelente. Ele posicionou o time na frente de forma a pressionar o adversário logo na saída de bola, imprimiu grande velocidade no jogo e fez seus atacantes e meias trocarem constantemente de posição dificultando, desta forma, a marcação do adversário.
Viram como é fácil fazer um time ser competitivo mesmo sem ter grandes estrelas no elenco?
Viram como nossos treinadores, os tais "vencedores", estão ultrapassados?
Basta jogar mal uma partida para irem a público inventar um monte de desculpas falando que o time não joga junto, que está desentrosado e outras besteiras mais.
Quando se impõe um ritmo forte de jogo, o adversário fica sufocado e tem dificuldade para armar suas jogadas. Fácil, não é mesmo? Mas, tenta fazer sem treinar para ver se sai alguma coisa que preste.
Fazendo uma comparação de táticas, assistam ao jogo Bayern Munique x Juventus pela Champions, disputada ontem.
O Bayern encurralou o forte time italiano em seu próprio campo também usando da velocidade e movimentação dos meias e atacantes. Tática bem semelhante à usada pelo Palmeiras no jogo da Libertadores.
Já falei repetidas vezes, o futebol evoluiu. Não adianta viver das glórias do passado ou desse ou daquele jogador.
Para vencer e conquistar títulos é preciso aprimorar sua forma de treinar o time, aprimorar as estratégias e saber agir rápido.
Ou será que o Gilson Kleina, em 1 semana, conseguiu dar padrão e ritmo de jogo a 12 jogadores (dentre eles vários juvenis)?
Agora, experimente colocar um atacante fazedor de gols no time para ver se o Palmeiras não peita qualquer time brasileiro. Peita sem dúvida!
Gostei da atuação do alviverde e espero que continue nessa ascensão. É bom ver times que estavam por baixo se reerguer.
Vamos ver se o técnico consegue ter tranquilidade para dar sequência ao trabalho, e isso, infelizmente, é a coisa mais difícil de se ter no Palestra Itália atualmente.
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